quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

BLOG DO RELATÓRIO DA AULA DE CAMPO PARA A SEARA DA CIÊNCIA – UFC

Colégio: CASTELO BRANCO
Série: 3º
Turma:F
Turno:MANHÃ

Alunos que compõem a equipe:
1-LUANA MOREIRA DA COSTA N°= 27
2-PRISCILA DA SIVA ALENQUER Nº=34
3-JESUS SAMARONY MARTINS Nº=42

Líder da Equipe: PRISCILA

Data da Aula de Campo:14/01/09
AULA DE CAMPO NA UFC TEVE POR FINALIDADE ATUALIZAR NOSSOS CONHECIMENTOS OBTIDOS NO ANO LETIVO DE 2008/09 ,E COLOCARMOS EM PRATICA O QUE APRENDEMOS EM SALA DE AULA...

Matemática

FORMAS GEOMÉTRICAS


Um tipo de mosaico que é usado em quase todo o mundo é o de formas geométricas.Nesse tipo de mosaico, usamos figuras geométricas de várias cores, que vão sendo repetidas até formar desenhos.As figuras geométricas que mais aparecem nos mosaicos geométricos são: triângulos, quadrados, pentágonos e hexágonos.


Os triângulos são figuras geométricas
que possuem 3 lados

Quadrados são figuras que possuem
4 lados com medidas iguais

Pentágonos são figuras
geométricas com 5 lados

Hexágonos são figuras geométricas
que possuem 6 lados

Biologia

Fósseis


O que são fósseis?
Fósseis são restos preservados de plantas ou animais mortos que existiram em eras geológicas passadas. Em geral apenas as partes rígidas dos organismos se fossilizam – principalmente ossos, dentes, conchas e madeiras. Mas às vezes um organismo inteiro é preservado, o que pode ocorrer quando as criaturas ficam presas em resina de âmbar; ou então quando são enterradas em turfeiras, depósitos salinos, piche natural ou gelo. Entre as muitas descobertas fascinantes feitas em regiões árticas extremamente geladas como o norte canadense e a Sibéria, na Rússia, temos os restos perfeitamente preservados de mamutes e rinocerontes lanudos.
Essas descobertas são excepcionais e, quando ocorrem, chegam às manchetes do mundo inteiro.
A maioria dos fósseis transforma-se em pedra, um processo que leva o nome de petrificação.
De modo geral existem três tipos de fossilização. O primeiro é chamado de permineralização. Isso acontece quando líquidos que contém sílica ou calcita sobem à superfície e substituem os componentes orgânicos originais da criatura ou planta que ali morreu. O processo leva o nome de substituição ou mineralização. Em quase todo o mundo existem ouriços-do-mar silicificados em depósitos de greda; eles constituem um dos principais fósseis que você deve procurar em suas excursões.
Quando o organismo fossilizado contém tecidos moles – carne e músculos, por exemplo -, o hidrogênio e o oxigênio que compunham essa estrutura em vida são liberados, deixando para trás apenas o carbono. Este forma uma película negra na rocha que delineia o contorno do organismo original. Esse contorno chama-se molde, e os moldes de organismos muito delgados, como folhas, por exemplo, são chamados de impressões. Quando pegadas, rastros ou fezes fossilizadas (coprólitos) são assim prensados e preservados chamam-se vestígios fósseis.
As melhores condições para a fossilização surgiram durante sedimentações rápidas, principalmente em regiões onde o leito do mar é profundo o bastante para não ser perturbado pelo movimento da água que há por cima.
Em termos gerais, todo fóssil deve ter a mesma idade do estrato de rocha onde se encontra ou, pelo menos, deve ser mais jovem que a camada diretamente abaixo e mais velho que a camada diretamente acima dele. Existe, porém, um pequeno número de exceções, quando o estrato provém de alguma rocha mais velha e se depositou numa rocha mais nova através de processos de sedimentação ou metamorfose.
Portanto, quando o cientista sabe a idade da rocha é capaz de calcular a idade do fóssil. Talvez o resultado mais espetacular disso tenha ocorrido no século XIX, quando cientistas britânicos descobriram os restos de misteriosas criaturas que, de acordo com os estratos circundantes, teriam forçosamente existido há pelo menos 65 milhões de anos. Esses animais de aspecto tenebroso – que até então eram completamente desconhecidos do ser humano – foram batizados de “dinossauros”, palavra de origem grega que significa “lagartos terríveis”.
Fóssil não identificado
Peixe
Remoção de fósseis
Em geral os fósseis existentes em rochas são frágeis, farelentos, e passam facilmente despercebidos se você não ficar constantemente de olho neles.
A remoção pode ser longa e trabalhosa, principalmente quando o fóssil é frágil e a rocha na qual se encontra (matriz) é muito dura. Às vezes o fóssil só pode ser separado da matriz com a ajuda de substâncias químicas, como por exemplo quando se usa ácido acético para dissolver o calcário em volta de um espécime silicificado.
Você também terá dificuldade se os fósseis estiverem quebrados, com fragmentos espalhados por todo o sítio. Ainda que seja possível reconstruí-los, será uma tarefa árdua, muito semelhante a montar um quebra-cabeça tridimensionao e – o que é pior – que talvez não esteja nem completo!
Fósseis humanos
Já tivemos muitas descobertas emocionantes de restos humanos fossilizados. A partir desses fósseis os cientistas foram capazes de aprender um bocado a respeito do homem primitivo. A primeira dessas descobertas foi feita em 1856, no vale Neander, próximo a Düsseldorf, Alemanha, quando alguns operários descobriram restos humanos fossilizados de cerca de 120 000 anos. O homem de Neandertal, como ficou conhecido, era de baixa estatura e testa curta, porém seu cérebro tinha um tamanho mais ou menos igual ao do homem moderno.
Em 1868, em Cromagnon, França, foram descobertos os restos mais antigos do homem moderno. Esses hominídeos viveram há cerca de 35 000 anos e eram mais altos e mais delicados que o homem de Neandertal.
China
Fonte: www.geocities.com


FÓSSEIS
O QUE SÃO E COMO SE FORMAM OS FÓSSEIS
Fósseis são restos ou vestígios de animais e vegetais preservados em rochas. Restos são partes do animal ou planta e vestígios são evidências de sua existência ou de suas atividades.
Geralmente ficam preservadas as estruturas mais resistentes do animal ou planta, as chamadas partes duras, como dentes, ossos, conchas. As partes moles (vísceras, pele, vasos sangüíneos, etc.) preservam-se com muito mais dificuldade. Pode ocorrer também, o caso ainda mais raro de ficarem preservadas tanto as partes duras quanto as moles, como no caso de mamutes lanudos que foram encontrados intactos no gelo, e de alguns insetos que fossilizam em âmbar.
Considera-se fóssil aquele ser vivo que viveu há mais de 11.000 anos, ou seja antes do Holoceno, que é a época geológica atual. Restos ou evidências antigas mas com menos de 11.000 anos, como os sambaquis, são classificados como subfósseis,
A Paleontologia, o estudo dos fósseis, divide-se em Paleozoologia (estudo dos fósseis animais), Paleobotância (estudo dos fósseis vegetais) e Paleoicnologia (estudo dos icnofósseis, estruturas resultantes das atividades dos seres vivos, como pegadas, sulcos, perfurações ou escavações).
A Paleobiologia é o ramo da Paelontologia que estuda os fósseis e suas relações dentro da biosfera, e a Paleopalinologia, um sub-ramo da Micropaleontologia, estuda os pólens e esporos.
A fossilização resulta da ação combinada de processos físicos, químicos e biológicos. Para que ela ocorra, ou seja, para que a natural decomposição e desaparecimento do ser que morreu seja interrompida e haja a preservação, são necessárias algumas condições, como rápido soterramento e ausência de ação bacteriana decompondo os tecidos. Também influenciam na formação dos fósseis o modo de vida do animal e a composição química de seu esqueleto.
Entre os restos animais passíveis de preservação incluem-se as estruturas formadas de sílica (óxido de silício), como as espículas das esponjas; calcita (carbonato de cálcio), como as conchas de muitos moluscos e os corais; a quitina, substância que forma o esqueleto dos insetos e a celulose, encontrada na madeira
É interessante observar que as folhas, caules, sementes e pólens podem ser preservados, mas normalmente não aparecem juntos.
A fossilização pode dar-se de diferentes modos:
Incrustação – ocorre quando substâncias trazidas pelas águas que se infiltram no subsolo depositam-se em torno do animal ou planta, revestindo-o. Ocorre, por exemplo, em animais que morreram no interior de cavernas. Dos materiais que se depositam os mais comuns são calcita, pirita, limonita e sílica.
Os famosos peixes fósseis da Chapada do Araripe parecem ter se formado dessa maneira: morto o animal, ele foi para o fundo do mar e, ao começar a se decompor, passou a liberar amônia. Esta gerou um ambiente alcalino em torno dos restos, promovendo a precipitação de bicarbonato de cálcio. Isso explica por que as concreções hoje encontradas têm sempre a forma e o tamanho do animal.
Permineralização – bastante freqüente, ocorre quando substâncias minerais são depositadas em cavidades existentes em ossos e troncos, por exemplo. É assim que se forma a madeira petrificada.
Recristalização – rearranjo da estrutura cristalina de um mineral, dando-lhe mais estabilidade. Exemplo clássico é a transformação de aragonita em calcita.
Carbonificação ou incarbonização – ocorre quando há perda de substâncias voláteis (oxigênio, hidrogênio e nitrogênio principalmente), restando uma película de carbono. É mais freqüente em estruturas formadas de lignina, quitina, celulose ou queratina.
Em ambientes muito secos e áridos, a rápida desidratação também leva à preservação de animais (inclusive de corpos humanos). Chama-se a isso mumificação.
Os fósseis do tipo vestígios, não são restos de um ser vivo mas evidências de que ele existiu. Se uma concha é preenchida e totalmente recoberta por sedimento, vindo depois a se dissolver, poderá ficar esculpido, no material que a preencheu, um molde interno e, no que a recobriu, um molde externo. E, se o espaço antes ocupado for preenchido, ter-se-á um contramolde.
Outros vestígios são as impressões, deixadas por exemplo por folhas em sedimentos carbonosos, freqüentes acima e abaixo das camadas de carvão de Santa Catarina. Também são considerados vestígios os coprólitos (excrementos de animais), gastrólitos (pequenas pedras que as aves e alguns répteis possuem no aparelho digestivo), ovos (isolados ou reunidos em ninhos), marcas de dentadas (deixadas por dinossauros, por exemplo) e os já citados icnofósseis (pegadas, sulcos, etc.)
Algumas estruturas parecem-se muito com fósseis, mas não o são. Exemplo típico são os dendritos, depósitos de pirolusita (óxido de manganês), menos comumente de outro mineral, de forma ramificada, com todo o aspecto de uma planta, encontrados, por exemplo, em rochas vulcânicas do sul do Brasil. Essas estruturas são chamadas de pseudofósseis.
Animais e plantas que existem ainda hoje e que pouco mudaram ao longo da história da Terra são chamados de fósseis vivos. Exemplos são a planta Gingko biloba e animais como Limulus sp. e o celacanto (Latimeria chalmnae), um peixe que, até 1938, se julgava estar extinto.



FONTE DE PESQUISA:


www.colegiosaofrancisco.com.br/fosseis


História

Projeto História e Memória: O Bairro Benfica (Fortaleza – CE) / Cidade e Patrimônio Histórico:


A atividade coletiva de pesquisa elaborada e desenvolvida pelos bolsistas e tutoria. Tendo em vista a necessidade de estudar a história e a memória do bairro Benfica. Bairro este onde estão situados a universidade, monumentos, edificações e os diferentes sujeitos que nos remetem aos processos de construção da cidade de Fortaleza em fins do século XIX, e também as novas relações de pertencimentos e esquecimentos que dizem respeito à história e à memória de nossa cidade e no caso especifico do bairro Benfica. A pesquisa, de cunho historiográfico e documental, e sustentada por discussões baseadas em leituras teóricas sobre as temáticas desenvolvidas, voltou-se para a identificação, localização e dialogo com fontes e documentos como obras literárias, obras de memorialistas, matérias jornalísticas, documentos oficiais de diferentes naturezas, fotografias. Além disso, foram realizadas entrevistas e produção de narrativas orais. A atividade encerrou-se no final de março de 2007. Vale lembrar que esta pesquisa teve como um dos seus objetivos dar condição à realização do curso de recém-ingresso intitulado “Ambientação ao curso de História” que ofertado em abril 2007 aos alunos ingressando no curso em 2007, bem como permitir a elaboração da “Trilha do Benfica” ofertada no mesmo curso e para a comunidade em geral em outras ocasiões. Desta forma a atividade desenvolvida é de suma importância por fomentar a discussão acerca da temática sobre patrimônio, e ainda proporcionar aos petianos a experiência da docência. Assim, esperamos que a atividade possibilite discussões acerca da importância da preservação do patrimônio histórico – cultural do bairro Benfica e da cidade como um todo.


FONTE DE PESQUISA:

Química

A palavra "Química" é, algumas vezes, empregada para fazer referências à coisas ruins, mas não é bem assim. As pessoas acreditam que a Química está em produtos perigosos, tóxicos, venenosos e em drogas. Isso é verdade, pois ela está nestes compostos também. No entanto, não é somente aí que ela se encontra.
É possível encontrar um bom bocado de química em produtos e objetos corriqueiros do nosso dia-a-dia, exemplos são: uma folha de papel em branco; uma maçã; um pouco de água para consumo humano; uma escova de dente; um creme dental; um bife bem frito; um copo suco artificial; uma blusa de tecido sintético; o ar atmosférico; etc. Às vezes, uma dona de casa vai até o supermercado para comprar algumas verduras e frutas. Chegando lá, ela encontra outras pessoas também comprando verduras e frutas, e também conversando coisas do tipo: "nossa como essas frutas estão bonitas, principalmente, estes morangos, mas é uma pena que eles estejam cheios de química. A química dessas frutas pode até matar uma pessoa . Isso é terrível".
Bom, como dissemos, as frutas tem sim química e não é só nelas que a química está presente. No entanto, a química que a frase faz referência, é a química dos agrotóxicos e fertilizantes utilizados para o cultivo de frutas de climas diferentes em nosso clima tropical. Além da necessidade do combate à pragas e parasitas.
Muitas pessoas conhecem a Química como Ciência e sabem da sua importância para a humanidade. É conhecido que a Química é a ciência que estuda diversos fenômenos e são alguns desses fenômenos que possibilitaram a existência e sobrevivência de seres vivos em nosso planeta. É também importante lembrar que a Química estuda desde uma pequena molécula até um complexo organismo, tal como é o corpo humano.

Algumas pessoas dizem que detestam a Química, mas por que será? Será que é por que conhece a ciência e realmente não gosta do que ela trata? Ou, será por que não conhece o conteúdo e aí fica fácil falar que não gosta de alguma coisa que não conhece? Esta última opção é uma boa justificativa, que se abrange a muitos, uma vez que a maioria das pessoas não conseguem aprender Química durante o Ensino Médio e tomam a disciplina como chata e difícil.
Os fenômenos e transformações que a Química estuda estão bastante presentes em nosso dia-a-dia. Um exemplo é quando o despertador toca e acordamos assustados, o que ocorre? Acordamos, abrimos os olhos e desligamos o despertador. Mas, de onde surge a energia para isso ocorrer? Geralmente, é necessário que pessoas ingiram uma determinada quantidade de alimento, pois será este, que através de reações químicas, se transformará em energia para possibilitar os movimentos, pensamentos e atitudes de uma pessoa. Outro exemplo é, quando estamos na frente de um computador. Mas, onde a Química está? Bem, ela está presente nos chips do computador, no plástico e no vidro do monitor, no metal dos circuitos e gabinetes do CPU, etc. E quando não estamos fazendo nada, estamos simplesmente sentados, de olhos fechados e pensando em nada? Como dito, seu organismo estará trabalhando, transformando carboidratos e/ou gorduras em energia, pois sem alguns ATP's você não consegue nem mesmo ficar sentado, ou melhor, ficar vivo. Além da tarefa de respiração que é necessária a qualquer pessoa para se manter viva. (O gás inspirado é na verdade, uma mistura de gases, gás oxigênio, gás carbônico, gás nitrogênio, etc).
Perceba que a Química está em quase tudo que se pense, e que ela não é um objeto ou produto, mas sim, uma ciência que estuda transformações e fenômenos do nosso dia-a-dia, ou que nunca pensamos existirem.

Se uma pessoa disser: "Nossa, então eu estou perdido. É melhor eu ir para outro planeta, pois lá não haverá a Química para me assombrar". Realmente lá possivelmente não haverá uma ciência chamada Química, mas os fenômenos que ocorrerem lá, poderão sim ser estudados pela Química, que assim com a Física, possui leis universais, ou seja, que funcionam em qualquer lugar do Cosmos. Um outro fato é que para esta pessoa ir até este outro planeta, ela necessitará de um meio de transporte, que deverá ser constituído de algum metal, polímero ou cerâmica e que será necessário um combustível para tal proeza, pois senão ela não sairá nem mesmo de sua cidade.
Sendo assim, pode-se perceber que a Química está em quase tudo que se ver e até em muitas coisas que não podem ser vistas. E o grande desenvolvimento de diversas áreas é devido diretamente ou indiretamente à Química como ciência. Esta ciência pode ajudar a construir um mundo melhor, como também pode auxiliar para o extermínio deste em que vivemos.
Armas químicas como Sarin, gás mostarda e VX, ou então, armas nucleares como bombas atômicas ou bombas de hidrogênio podem destruir tanto a população da Terra, como todo o planeta. É sabido que o armamento nuclear existente no mundo, atualmente, daria para destruí-lo diversas vezes. Como se isso fosse possível, pois depois da primeira destruição quem estaria aqui para destruí-lo as outras vezes?

A Química como ciência tem grande responsabilidade sobre o mundo, como visto anteriormente. E é a partir da sua utilização que poderá sair soluções para problemas enfrentados por todos nós. A Química interligada com a Biologia, com a Geologia, ou com a Física ganha cara nova e pode ser de grande ajuda para por exemplo, o meio ambiente, que cada vez é mais valorizado.
O profissional de Química é uma pessoa normal e deve ser considerado como tal, pois muitas vezes, você mesmo deve ter falado ou ouvido alguém falar que um químico é um doido, um maluco. No entanto, ele é igual a um cozinheiro, um mágico, um matemático, um taxista, um engenheiro, um médico, entre tantas profissões. É, é verdade que o químico tem bastante de cozinheiro e de mágico, mas isso não vem ao caso, neste momento.
A partir disso, pode-se tirar uma conclusão errada sobre a Química, pois esta ciência não pode ser tratada e vista como a mais importante, como a ciência que explica quase tudo que vemos e não vemos. Mas, ela deve ser tratada como uma ferramenta para o entendimento e melhoria do mundo em que vivemos, assim como deve ser feito com outras ciências.

Física



  • FORÇA DE ATRITO


Quando um corpo é arrastado sobre uma superfície rugosa, surge uma força de atrito de sentido contrário ao sentido do movimento.



Fat = m.N
Fat = força de atrito (N)
m = coeficiente de atrito
N = força normal (N)
N = m.g
Sobre um corpo no qual aplicamos uma força F, temos:
F -Fat = m.a
Atrito é a força que resiste ou se opõe ao movimento quando uma superfície desliza sobre a outra.Como muitas outras coisas, o atrito pode ser-nos útil ou prejudicial. Só podemos caminhar graças ao atrito com o chão. Repare que quando você anda, empurra o chão para trás; graças ao atrito, o chão reage e empurra você para frente. Sem o atrito um automóvel não sairia do lugar porque os pneus deslizariam sobre o asfalto. Sem o atrito as correias não poderiam mover as máquinas e os pregos não se prenderiam nas paredes. Um automóvel freado fica parado numa ladeira graças ao atrito que não o deixa deslizar.O atrito é, às vezes, prejudicial. Ele desgasta as superfícies que escorregam uma sobre a outra, aumenta a força necessária para mover um corpo e produz calor. Para diminuir esses efeitos prejudiciais do atrito nós usamos metais duros nas superfícies das máquinas que deslizam e as fazemos tão lisas quanto possível. Além disso pomos óleo entre essas superfícies para torná-las mais escorregadias. Se não pusermos óleo no motor do carro ele se estragará por desgaste e aquecimento excessivo.Se você empurrar uma mesa sobre um soalho liso você verificará que precisa fazer uma força maior para começar o movimento do que para manter a mesa em movimento. O atrito é menor quando a velocidade é maior. Quando você aplica os freios do carro fazendo as rodas girarem mais lentamente o atrito é grande, pois os pneus não deslizam, e o carro para logo. Se você freia violentamente, impedindo as rodas de girarem, elas deslizam e o atrito se reduz à metade; o carro não parará logo e derrapará.Atrito de rolamentoQuando uma superfície sólida desliza sobre outra as pequenas reentrâncias que nelas existem prendem-se umas nas outras e produzem o atrito de deslizamento que se opõe ao movimento. O atrito também se opõe ao movimento de um objeto redondo que rola sobre uma superfície sólida. O atrito de rolamento é menor do que o atrito de deslizamento. Os antigos egípcios usavam toros de madeira para mover pedras e estátuas enormes. Nós usamos pequenas rodas nos pés dos móveis e rodas nos carros. Para diminuir ainda mais o atrito usamos rolamentos de esferas nos eixos das rodas de skates e bicicletas.







  • ESPELHOS PLANOS


Considera-se espelho plano toda superfície plana e lisa onde predomine a reflexão regular da luz.
Formação de imagens num espelho plano


O objeto e a imagem fornecida por um espelho plano são simétricos em relação ao espelho.
Um espelho plano associa a um objeto real uma imagem virtual




  • ENERGIA


Todos nós temos uma idéia do que seja energia, sem conhecer a sua definição: quando todas as luzes de uma residência se apagam de repente, pode ser por falta de energia; a madeira, o carvão ou o gás engarrafado são fontes de energia utilizada para cozinhar os alimentos; uma criança mal nutrida não tem energia para praticar esportes.A energia manifesta-se sob as mais diferentes formas e por isso recebe diferentes nomes: luz (energia luminosa), som (energia sonora), color (energia calorífica), movimento (energia cinética). Manifesta-se também sob outras formas, que recebem o nome de energia química, energia elétrica, energia atômica e nuclear.A idéia de energia está intimamente ligada à de trabalho. Os homens e os animais conseguem energia através dos alimentos; os geradores de eletricidade, por meio das quedas de água. Na realidade, a energia não é consumida, mas continuamente transformada. A energia que parece sumir reaparece sob outra forma e com outro nome. Dentro de uma máquina de lavar roupa, a energia elétrica que chega pelos fios se transforma em energia de movimento do agitador e em energia interna da água, cuja temperatura aumenta. No decorrer dessa cadeia de transformações, a quantidade de energia nunca se altera: a que havia no início é a que encontra no final.Não é fácil definir o que é energia de maneira simples e precisa, porque energia é um conceito muito abstrato, que abrange fenômenos extremamente diferentes entre si. Intuitivamente, podemos pensar em energia como alguma coisa que se transforma continuamente e que pode ser utilizada para realizar trabalho útil.






  • RESISTÊNCIA ELÉTRICA


Quando uma corrente elétrica é estabelecida em um condutor metálico, um número muito elevado de elétrons livres passa a se deslocar nesse condutor. Nesse movimento, os elétrons colidem entre si e também contra os átomos que constituem o metal. Portanto, os elétrons encontram uma certa dificuldade para se deslocar, isto é, existe uma resistência à passagem da corrente no condutor. Para medir essa resistência, os cientistas definiram uma grandeza que denominaram resistência elétrica.Fatores que influenciam no valor de uma resistência:1) A resistência de um condutor é tanto maior quanto maior for seu comprimento.2) A resistência de um condutor é tanto maior quanto menor for a área de sua seção reta, isto é, quanto mais fino for o condutor.3) A resistência de um condutor depende do material de que ele é feito.
Efeito jouleUm condutor metálico, ao ser percorrido por uma corrente elétrica, se aquece. Num ferro de passar roupa, num secador de cabelos ou numa estufa elétrica, o calor é produzido pela corrente que atravessa um fio metálico.Esse fenômeno, chamado efeito Joule, é devido aos choques dos elétrons contra os átomos do condutor. Em decorrência desses choques dos elétrons contra os átomos do retículo cristalino, a energia cinética média de oscilação de todos os átomos aumenta. Isso se manifesta como um aumento da temperatura do condutor.
Medida da energia elétrica Na entrada de eletricidade de uma residência, existe um medidor, instalado pela companhia de eletricidade (procure observar o medidor de sua residência). O objetivo desse aparelho é medir a quantidade de energia elétrica usada na residência durante um certo tempo (normalmente 30 dias). Sabemos que: energia = potência x tempo. Portanto, quanto maior for a potência de um aparelho eletrodoméstico e quanto maior for o tempo que ele permanecer ligado, maior será a quantidade de energia elétrica que ele utilizará. O valor registrado no medidor equivale à soma das energias utilizadas, durante um certo período, pelos diversos aparelhos instalados na casa.Essa energia poderia ser medida em joules (unidade do SI). Em praticamente todos os países do mundo, entretanto, as companhias de eletricidade usam medidores calibrados em kWh.




  • CIRCUITO ELÉTRICO


Como vimos, a corrente elétrica é formada por elétrons livres em movimento organizado. A energia elétrica transportada pela corrente nada mais é do que a energia cinética dos elétrons. Assim, nos circuitos elétricos, a energia cinética dos elétrons livres pode transformar-se em energia luminosa ou em energia cinética dos motores, por exemplo.Ao percorrer o circuito, do pólo negativo da pilha até o pólo positivo, os elétrons livres perdem totalmente a energia que transportavam. E sem a reposição dessa energia não seria possível a permanência de uma corrente elétrica.A função de uma pilha é, portanto, fornecer a energia necessária aos elétrons livres do fio, para que eles permaneçam em movimento. Dentro da pilha, os elétrons adquirem energia ao serem levados do pólo positivo ao negativo. Ao chegarem ao pólo negativo, movimentam-se novamente pela parte externa do circuito até alcançarem o pólo positivo, e assim sucessivamente.Ao levar um certo número de elétrons do pólo positivo para o negativo, a pilha cede a eles uma certa quantidade de energia. O valor da energia que esses elétrons recebem, dividido pela quantidade de carga que eles têm, é a tensão elétrica existente entre os pólos da pilha. Nas pilhas comuns, esse valor é 1,5 volt.Em geral, um circuito elétrico é constituído por um conjunto de componentes ligados uns aos outros e conectados aos pólos de um gerador. Uma bateria de carro ou uma pilha, pode funcionar como gerador.




FONTE DE PESQUISA:Física, Bonjorno e Clinton, Editora FTD.Física no Cotidiano, Paulo T. Ueno. Editora Didacta.Física Básica, Nicolau e Toledo, Editora Atual.Os Fundamentos da Física, Ramalho, Nicolau e Toledo, Editora Moderna.Física, Beatriz Alvarenga e Antônio Máximo, Editora Scipione.Física e Realidade, Aurélio Gonçalves e Carlos Toscano, Editora Scipione.Aprendendo Física, Marcos Chiquetto e Bárbara Valentim, Editora Scipione.